Depois da aula, pausa para o almoco e uma pequena siesta. A programacao da tarde era uma caminhada pelo centro de Bangalore com um guia. Como o dia estava horrivelmente quente, o início foi postergado das 14h15 para as 15h15...
A caminhada que fizemos foi organizada pelo Bangalore Walks (recomendo totalmente!), e foi uma das partes mais interessantes da viagem! Os dois guias (acho que um deles era dono da companhia, mas nao tenho certeza) eram brilhantes, e nos levaram para pontos turísticos assim como para partes da cidade onde só havia moradores do local. Aliás, a parte engracada foi que, em certos momentos, vários habitantes tiraram fotos da gente (uma turma de 30 branquelos desfilando pela cidade nao pareceu ser parte do cotidiano deles, hehehe).
Concessionária de tuk-tuks :-) Eles sao carrinhos (ou lambretas) conversíveis, o toldo amarelo é ao gosto do freguês :-)
Há cemitérios cristaos e muculmanos em Bangalore. A grande maioria dos indianos segue a religiao hindu e, nesse caso, os corpos sao cremados
Primeira parada do nosso passeio: Cubbon Park. Num calor infernal, e com pó e sujeira por todo lado, foi um descanso passear por esse parque! Nele ficam também o High Court (Tribunal de Justica) e, do outro lado da rua, o Vidhana Soudha (prédio do legislativo - aliás, é o maior prédio do legislativo na India). E acabaram-se as principais atracoes turísticas de Bangalore... :-)
Vários habitantes locais vêm para os parques e descansam (ou tiram uma sonequinha) nos lindos gramados
Como se chamam essas construcoes nos parques? Esqueci! De qualquer forma, clicando na foto, dá para ver um cachorro tirando uma soneca bem no meio dele, na bendita sombra :-)
O que eu achei super bacana sao essas barraquinhas que vendem tigelinhas de frutas por todos os lados!!! Fiquei com medo de experimentar por causa das condicoes de higiene, mas dava água na boca!
Do centro subimos no ônibus e fomos explorar os arredores de um templo, onde participamos de uma cerimônia hindu.
Vacas comendo lixo no meio da rua na cidade... Conforme o guia, as vacas que circulam pela cidade tem dono e ficam soltas assim para acharem lixo para se alimentar. Aliás, 50% da populacao acredita nas vacas como bichos sagrados, e 50% nao! E, sim, é possível comer um hamburguer de carne de vaca por lá!
Na frente do templo, muitas, muitas flores (e váaaaaaaaarios mosquitos pousando nelas, mas isso é apenas um detalhe...)
Chegando na frente do templo, o guia nos pediu para tirarmos os sapatos e meias (havia um senhor cuidando dos sapatos numa casinha). Eu, na minha santa inocência, achei que tiraríamos os sapatos e já pisaríamos em tapetes ou chao limpíssimo. Que nada! Tirar os sapatos comecava na rua mesmo (onde havia lixo espalhado, gente cuspindo no chao e muito, muito cocô de passarinho). Mas lá fomos nós: tiramos todos os sapatos e entramos no pátio do templo. Como era horário de oracoes e rituais, e como esse templo (bull temple) nao é turístico, o guia nos pediu para respeitarmos e nao tirarmos nenhuma foto dentro do lugar. Participamos de um ritual, e ganhamos uma marquinha, no meio da testa, branca e vermelha :-)
Depois da visita ao templo, acabaram-se as programacoes para o dia. Voltamos para a universidade e minha amiga chamou o carro do hotel (com ar-condicionado, oh delicia!). De malas em punho, lá fui eu para as minhas novas acomodacoes. Mas isso eu conto amanha :-)
P.S. Esqueci de contar que, no caminho para o hotel, pluft! Ouvimos um estrondo e alguns quilometros depois descobrimos o que era: pneu furado! No meio da auto-estrada, num tráfego de louco, sai o motorista para trocar o pneu com a maior calma (isso que o pneu estragado ficava do lado da estrada, no maior movimento!). Nós jurávamos que ele nao sairia da empreitada vivo, mas deu tudo certo! Outra parte engracada foi quando ele tirou minhas malas, que estavam no porta-malas, para conseguir tirar o pneu substituto. Eu jurava que a mala maior, que têm 4 rodinhas, ia sair rodando estrada abaixo, ainda mais que estávamos parados bem no topo de uma colinha. Já pensou eu, saindo do carro e correndo atrás da minha mala, desesperada, no meio de um tráfego de louco? :-) Ou pior: minha mala sendo atropelada (nao eu, obvio, hahaha) e roupas e comidas e paninhos higiênicos sendo espalhados pelo asfalto? Mas, nao, gracas que nada disso aconteceu e minha mala voltou intacta e feliz para o porta-malas: final feliz :-)
4 comments:
Que legal a 1a foto do templo! Mas essa historia de andar descalça na sujeira é chocante. Medo, medo...
Beijo!
oi... adorei as fotos, aquele templo deve ser incrível... agora andar sem as meias e sapatos no chão deve ter dado muito medo... estou adorando estes relatos... bjinhos, Mí
Que fotos fantásticas Angie!!!! Que colorido, que variedade! Parece que dá pra sentir os cheiros, os sabores, as texturas etc através da tela do computador!!!! Amei as flores e as fachadas dos prédios! Você está intimada a participar do próximo concurso de fotos de viagem, hein???? Bjão!
Acho que o nome daquela estrutura é Gazebo, ou coreto ou palanque. hihihi
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