Série Dresden - capítulo 2

No dia seguinte acordamos cedo (passarinho que acorda cedo é o que come a minhoca mais gorda, ou algo do gênero, hehehe), tomamos café no hotel (com direito a creme brulee!!! Nunca tinha tomado café da manha que tivesse creme brulee no buffet!), e saímos para conhecer a cidade. Dresden (de acordo com meu mapa) se divide em basicamente três partes: Altstadt, Barockviertel e Kneipenviertel. Nós decidimos explorar a Altstadt pela manha, e deixar o Barockviertel e o Kenipenviertel para a tarde (leia-se 'depois da minha soneca'). Na saída do hotel, o recepcionista nos desenhou um mapinha sobre como visitar a Altstadt (e ver os melhores pontos) que nos foi muito útil :-)


Comecamos pela Frauenkirchen no Neumarkt. A igreja tem horários de abertura (no final de semana, por exemplo, abre às 10h). Como era ainda muito cedo, tiramos algumas fotos do lado de fora e decidimos visitá-la mais tarde.
A história da Frauenkirchen é impressionante! Na Segunda Guerra Mundial, a igreja aguentou firme mas acabou sendo destruída no finalzinho da guerra, no bombardeio de Dresden. A guerra passou, as ruínas ficaram, Dresden passou a fazer parte da DDR (Alemanha Oriental). Algumas pessoas quiseram reconstruir a igreja, mas o governo nao apoiou. Para evitar que as ruínas fossem removidas, alguém (nao lembro o nome) teve a feliz idéia de plantar roseiras por todo o local, preservando o que havia sobrado da igreja, assim como o próprio local. Em 1993, com a Alemanha já reunificada, a reconstrucao da igreja comecou, terminando em 2005! 15% do material usado (que sao as pecas pretas) sao parte da construcao original.
Em frente à igreja se encontra uma estátua de bronze de Martin Luther, que também sobreviveu aos bombardeios.

Detalhe para o céu azul em pleno fevereiro: nós nao estávamos acreditando :-)

Frauenkirchen, Martin Luther e eu :-)

A igreja tem diversas entradas/portas marcadas com letras diferentes

De lá, fomos caminhando em direcao ao Brühlsche Terrasse, onde é possível admirar as margens do rio Elba.

Subindo no Brühlsche Terrasse (que deve ser lindo para sentar e curtir a brisa... no verao!)

Foto lá de cima, com a Frauenkirchen ao fundo

Detalhes da fachada do prédio do...

... Staatliche Akademie der Bildende Künste

Do outro lado do Elba, um prédio super imponente

Namorido fotografando :-)

Nós adoramos essa cúpula, super delicada!

E os galhos das árvoes ainda no inverno, encobrindo a Hofkirche

Do Brühlsche Terrasse vai-se até o Schlossplatz visitar a Hofkirche e o Dresdner Schloss.

Hofkirche

Dresdner Schloss + Hofkirche no Schlossplatz

E, dessa vez, só as silhuetas!

E, rumo ao Theaterplatz, fomos ver o prédio da ópera de dia e tirar algumas fotos :-) Momento história: a Semperoper deve seu nome ao arquiteto Gottfried Semper, que a construiu em 1841. Em 1869 o prédio foi reconstruído depois de um incêndio - dessa vez pelo filho de Gottfried, Manfred Semper (apesar dos planos serem do pai dele - que estava em exílio). Nas últimas semanas da Segunda Guerra Mundial, o prédio foi destruído novamente. Exatamente 40 anos depois, em 13 de fevereiro de 1985, a ópera foi novamente inaugurada, tendo sido reconstruída exatamente como antes da destruicao em 1945. Na grande enchente de 2002, o prédio sofreu grandes danos com a água. Com ajuda do mundo inteiro, a ópera foi novamente reaberta em dezembro 2002. Isso que se chama de prédio com história, tadinho!

A ópera de frente

Os fantasmas da ópera (hehehe)

No meio do caminho havia um poste, havia um poste no meio do caminho...

E do Theaterplatz fomos em direcao ao Zwinger. Mas, o que é o Zwinger eu só explico amanha porque o post de Dresden é estilo novela mexicana: parece que nao vai acabar nunca :-)

Entrada do Zwinger