Enquanto eu fazia minha massagem, namorido continuou explorando Gimo e tirando algumas fotos.
Era uma espécie de celeiro (acho...) com uma entrada estilo rampa: provavelmente para que a porta nao fique soterrada em dias de muita neve? Nao sei!
Depois da manha relax, seguimos em direcao a Uppsala (achei um doce o nome dessa cidade :-) ), quarta maior cidade sueca e famosa pela sua universidade.
Como chegamos ao meio-dia, fomos primeiro procurar um lugar para almocar para depois visitar a cidade. Achamos um restaurantezinho super simpático, com várias mesas do lado de fora.
Uma coisa que achamos bem legal é que vários restaurantes (aliás, todos em que almocamos) ofereciam um buffet de saladas de graca! Achei um hábito super saudável :-) Tudo que bem que nao havia azeite de oliva ou vinagre (só molhos de salada estilo prontos), mas achei legal eles oferecerem vários tipos de salada, ainda mais de graca! Outra coisa legal é que, como a água da Suécia é muito boa (pelo menos a gente acha que é esse o motivo), em quase todos os lugares se ganha, automaticamente, uma garrafa na mesa com água da torneira. Em alguns lugares há a opcao de se comprar água engarrafada (que nao é melhor do que a água de torneira e é cara): mas é só pedir que eles trazem a água de torneira mesmo.
Eu ataquei de prato típico: skansk kalops, rödbetor, kokt potatis (e viva as potatis!)
[uma espécie de carne de panela, beterraba e batatas cozidas]
[uma espécie de carne de panela, beterraba e batatas cozidas]
Namorido foi de pasta carbonara - pelo menos é o que estava escrito no cardápio... O que ele ganhou mesmo foi uma pasta com molho de champignons que de carbonara nao tinha nada (mas que, conforme ele, estava bom, sendo isso o principal, hehehe)
Depois da comilanca, caminhada pela cidade. O dia estava indeciso: em alguns momentos, céu azulao, em outros, nuvens branquinhas. Mas o sol (e o calor) estava a mil!
Na frente da catedral, o museu Gustavianum (com sede no prédio mais antigo da universidade de Uppsala). Uma das atracoes é o teatro de anatomia (segundo mais antigo do mundo) que nada mais é que uma sala construída de maneira que os alunos pudessem observar a mesa onde estavam os corpos a serem cortados para a aula de anatomia
Continuando o passeio, subimos uma colina (ou melhor, um colinao) para chegar no castelo de Uppsala (que, só lamento, decepcionou um pouco). O que vale a pena é a vista sobre a cidade, e a vista do jardim botânico planejado pelo botânico sueco Carl von Linné (que estudou e trabalhou em Uppsala).
Na descida, passamos pela biblioteca Carolina Rediviva, com 5 milhoes de livros (sim, a maior biblioteca da Suécia fica em Uppsala)
Um detalhe que achamos interessante: em algumas casas, a água da chuva desce pela calha e é guiada por uma canaleta, esculpida na calcada mesmo, até a vala da rua :-)
Eu adorei essa foto que namorido tirou num café, apesar de nao termos entendido porque eles tinham luz ligada do lado de fora num lindo dia de sol :-)
Do centro da cidade, fomos até Gamla (velha/antiga) Uppsala. Nao se paga nenhum tipo de entrada para caminhar pelo parque (só para entrar no museu). De acordo com wikipedia, os escandinavos medievais tinham Gamla Uppsala como sendo um dos mais antigos e importantes locais da Escandinávia.
Os antigamente chamados Royal mounds (ou montes reais): de acordo com a mitologia, aqui foram enterrados os deuses Thor, Odin e Freyr. Os montes eram tipo uma pirâmide: feitos para abrigar os mortos ilustres. Eles datam do século 5 e 6 e sao um dos mais antigos símbolos nacionais suecos. Hoje os montes se chamam Eastern mound, Middle Mound e Western Mound.
Retratando a vida de antigamente: um restaurante de 1899 construído no 'estilo romântico nacional' (palavras do mapinha de visitacao)
E ainda na Gamla Uppsala é possível visitar um museu a céu aberto constituído de 3 fazendas: Disagarden. Conforme um cartazinho, a pessoa que cuida do museu estava doente (pelo menos foi o que traduzimos da mensagem, hehehe) e por isso todas as casas das fazendas estavam trancadas. Mas era possível passear no lugar do mesmo jeito, entao lá fomos nós :-)
Conforme dá para ver nas fotos, as casas sao todas pintadas na mesma coloracao vermelho escura (como a maioria das casas que vimos pela nossa viagem). Fui procurar na internet a razao dessa cor, e descobri que o vermelho falu ou vermelho falun é uma tinta originada das minas de cobre de Falun em Dalarna (na Suécia mesmo), e que a cor é tao popular por preservar super bem a madeira das casas. Vivendo e aprendendo :-)
Numa das fazendas havia um celeiro com ovelhas e ovelhinhas que se recusaram a olhar para a máquina fotográfica de namorido...
Depois do passeio da tarde, voltamos para Gimo e decidimos jantar cedo para cair na cama. Três opcoes na cidade: duas pizzarias e o restaurante do hotel. Optamos por uma das pizzarias (Gimo Värdshus), apesar que as duas pecavam no requisito limpeza :-( Mas a pizza era boa :-)
4 comments:
Seu namorido arrasando nas fotos, como sempre :) Amei a foto da vista do sino do castelo!
Eu ainda acho engraçado ovos inteiros jogados no meio da pizza ou do calzonne =)
Beijo!
Angie, estou atrasada com seus posts de viagem! Amei as fotos, principalmente as da lagoa com aquela água escura e parada que mais parecia um espelho! E a igreja do século 11? Vi uma bem parecida na Noruega, a arquitetura é bem peculiar, né? De resto, as comidinhas são fantásticas, as fotos estão lindas e essa bebida da última foto me pareceu bem exótica!!!! Menina, eu tento fazer meus posts de viagem, mas são os mais demorados... tenho que pesquisar muito porque não anoto os nomes de nada! Fico querendo falar sobre os vários lugares que conheci nas férias, mas cadê o tempo????? Mil beijos! P.S.: Como está o clima para a Copa por aí?
oiiiiiiiii... as fotos como sempre estão divinas... bjinhos, Mí
Angie,
essas calhas no inverno sao um horror, qualquer solzinho e a neve derrete, a água escorre, mas o chao frio a faz congelar. Eu esgorreguei muito, até comprar meus "spikes" para sapatos.
Peter disse: coitados dos dois com a gastronomia sueca.
A água realmente é boa, mas Ramlösa com sabor de framboesas selvagens é divina. Eu nao gosto muito de água com gás, mas na Suécia eu pirei com as águas da Ramlösa.
Conta o resto, menina.
E sim, namorido como sempre arrasando nas fotos!
bjs
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